
O escritório SJPR gerido por Sansão Rodrigues, anuncia um novo serviço destinado em especial
á Comunidade Portuguesa. “Passamos a estar constituídos como consultores em relação ao quadro fiscal dos contribuintes não residentes em Portugal” revela a nossa fonte.
Os portugueses que ainda têm raiz fiscal ou
responsabilidades em Portugal, passam assim a ter um correcto aconselhamento a
partir de Londres. “O facto de não estarem a residir em Portugal, não elimina
as responsabilidades com a Autoridade Tributária Portuguesa mesmo ainda estando
a trabalhar no Reino Unido” – diz Sansão Rodrigues.
Para um cidadão português no Reino Unido que tenha
vendido uma propriedade em Portugal, “é já razão suficiente para que tenha que
declarar o IRS por força das Mais-valias”. O mesmo acontece para quem tenha
propriedades arrendadas em Portugal que estão obrigados a apresentar o IRS em
Portugal. “Não basta fazer descontos e apresentar os impostos no Reino Unido e
é necessário estar atento aos enquadramentos em que o contribuinte pode pensar
que já não tem que cumprir com o regime fiscal em Portugal e isso não é
verdade”.
A empresa SJPR, destaca o papel de aconselhamento a
prestar aos portugueses em relação à Autoridade Tributária. “Temos
contabilistas certificados em Portugal, inscritos na Ordem que nos permitem
actuar em nome do cliente residente no Reino Unido que não precisa de se
deslocar para tratar dos seus assuntos fiscais independentemente da região de
Portugal” – diz Sansão Rodrigues.
A empresa com sede em Londres, assume o preenchimento de
formulários e o pagamento dos impostos em Portugal, também aqui,
independentemente do tipo de responsabilidade fiscal de que se trate. “IMI,
IRS, Imposto de Selo ou qualquer coima ou heranças indivisas. Temos capacidade
para trabalhar todo e qualquer cenário fiscal português” – afirma ao Palop
News.
Partindo do princípio que todo o território português
está coberto por esta solução, importa agora saber como acontecem as coisas no
Reino Unido. “Embora a nossa sede seja em Londres, neste momento já atendemos
clientes em vários países e em muitas cidades do Reino Unido. Alguns desses
clientes são pessoas que nunca vimos em termos físicos” – revela Sansão
Rodrigues.
A empresa acusa o uso de tecnologias que permitem a
comunicação em termos de imagem e voz em simultâneo, bem como o envio de
informação em formato digital. “Desenvolvemos ferramentas informáticas que nos
permitem o conforto de contactar com o cliente sem termos que estar fisicamente
presentes” – diz o nosso entrevistado.
O empresário assume que tem contribuído para a mudança
das mentalidades em relação ao sistema fiscal. No Reino Unido, tendencialmente,
os trabalhadores da construção civil, têm geralmente um retorno financeiro a
receber do Estado Britânico. Isso faz com que estes trabalhadores sejam mais
atentos às datas e por consequência, apresentam as suas declarações
atempadamente. Já as pessoas que não têm crédito perante o Fisco, são um
público que tradicionalmente deixa as suas responsabilidades para mais tarde.
Por vezes no limiar do prazo o que torna o trabalho dos técnicos mais apertado
em algumas alturas do ano. “Também as pessoas que recebem benefícios do Governo
tem interesse em apresentar as suas contas no mais curto espaço de tempo
possível” – revela Sansão Rodrigues para adiantar – “Quem não tem créditos a
receber ou benefícios, são clientes que nos dão uma preocupação acrescida já
que temos que ser nós a tomar a iniciativa de estabelecer o contacto e a servir
de «despertador». Isto é comum às comunidades portuguesa e brasileira enquanto
que os ingleses fazem tudo mais cedo”.
O mesmo acontece com os portugueses a viver no Reino
Unido que geralmente guardam o tratamento das suas responsabilidades para
quando se deslocam a Portugal. Muitas vezes, quando se apresentam nos serviços
fiscais, já o peso das multas se faz sentir. “Com este novo serviço, esse peso
desaparece já que o Contribuinte não precisa de se deslocar para tratar das
suas questões fiscais” – revela.
Neste serviço, para além das questões relacionadas com as
Finanças, também a Segurança Social é abrangida. “O enquadramento fiscal envolve
todo o tipo de responsabilidades do Contribuinte para com o Estado” – afirma.
Também as empresas vêm nesta plataforma de atendimento
uma oportunidade para estarem regularizadas perante as questões tributárias em
Portugal. “A nossa actividade em Portugal é transversal aos dois ministérios.
Assumimos a empresa da mesma forma que o TOC estivesse em Portugal, seja para
empresas já em funcionamento, seja para a abertura de novas empresas” – diz ao
nosso jornal.
Para efeitos de pagamento de responsabilidades, a SJPR
assume também o serviço de banking
para o pagamento de impostos e isso, tanto pode ser feito directamente pelo
cliente através da conta bancária em Portugal, como pode ser transferido a
partir do Reino Unido. “Alguns clientes têm connosco o contrato global dos
serviços e nós fazemos essa tarefa pelo cliente para que este se possa
concentrar na sua actividade empresarial. Estamos em condições de absorver
todos o tipo de serviços que qualquer escritório de contabilidade em Portugal
assume” – afirma Sansão Rodrigues.
Quanto aos valores de tabela cobrados pelos serviços
prestados, a SJPR assume os mesmos valores dos que são praticados em Portugal
com a diferença relativa às questões geográficas. “É sempre mais barato do que
uma deslocação a Portugal” – diz o empresário para continuar – “A nossa conta
cliente, permite sempre que a verba nos seja transferida e nós procedemos ao
pagamento em Portugal contra o recibo entregue ao cliente”.
Em Portugal, o regime fiscal e de fiscalização é muito
rigoroso. Podemos mesmo dizer que será mais empenhado do que o regime britânico
e está tudo muito controlado. O regime português reduziu o tempo para descuidos
pelo que se torna importante estar atento não apenas às responsabilidades como
também aos prazos. O simples facto de se passar uma portagem sem efectuar o
pagamento é comunicado junto das Finanças e por isso é importante ter uma
plataforma para estar próximo dessa responsabilidade dado o facto de a máquina
tributária portuguesa ser muito minuciosa.
“É preciso que os portugueses a viver no Reino Unido
percebam que a máquina tributária portuguesa e o regime de fiscalização, roça a
perfeição com muito rigor e controlo” – diz o nosso entrevistado que assume
haver uma carga fiscal exagerada em Portugal.
Para uma empresa com esta postura que lida com três
diferentes personalidades fiscais (Reino Unido, Portugal e Brasil), torna-se
necessário agilizar a agenda para os diferentes prazos de cada conceito
regional. “No próximo ano vai entrar nova legislação no Reino Unido que
estabelece que quem ganha mais de 10 mil libras anuais, vai ter que apresentar
a documentação trimestralmente. No primeiro impacto, vamos saber dos interesses
fiscais do cliente no Brasil ou em Portugal para que possamos articular a vida
fiscal do cliente em função das suas responsabilidades em cada país” – diz
Sansão Rodrigues.
Em Portugal, assinala-se o mês de Dezembro para o fecho
do ano com as contas a serem apresentadas em Maio e nós estamos prontos para
alinhar com o cliente esta agenda em Portugal de forma a não deixar ultrapassar
os limites do prazo para não chegar á multa. Outros, têm responsabilidades
mensais como aqueles que recebem rendas e que podem avençar o serviço. “É um
trabalho contínuo para que nunca haja atrasos” – afirma o responsável pela SJPR
que se declara pronto para submeter a documentação sem vencer os prazos limite.
“Para esses clientes, temos o regime de avença recorrente para que no limite do
prazo o trabalho já esteja executado sem atrasos. Já no Brasil, o nosso foco
vai para os empresários que pretendem o investimento em Portugal como temos
feito ao nível do Golden Visa. Ajudamos o cliente a produzir os seus
investimentos a partir de um milhão de euros ou a compra de imóveis no valor de
meio milhão e depois cuidamos da sua carteira fiscal em função dos
investimentos produzidos” – refere Sansão Rodrigues.
Para os clientes que estão envolvidos em mais do que uma
realidade, a empresa disponibiliza um serviço de acordo com os tratados
internacionais como a dupla tributação para que o cliente não seja taxado em
mais que uma jurisdição. Em relação ao brasil, a SJPR tem ainda a cumplicidade
de um gabinete no Brasil para proteger e acautelar os interesses dos clientes.
Ter responsabilidades fiscais no Brasil, em Portugal ou
no Reino Unido, é possível mesmo para quem vive no Reino Unido sem ter que
sofrer a agrura da deslocação.
PN
Data: 7 janeiro 2018
Apoio: Touro Brazilian
Steak House
< Anterior | Seguinte > |
---|